Um determinado empresário, vitimado por assustadora reportagem que assistiu em um telejornal, decide no dia seguinte demitir 7% de seu quadro de funcionários. Ele não o fez porque um concorrente também agiu assim, nem porque consultou um especialista de mercado, e tampouco porque havia uma necessidade premente de tomar a ação. Ele simplesmente decidiu movido pelo sentimento de medo gerado ao assistir a matéria.
Quando estamos experimentando o intenso calor das emoções, as ações tomadas terão um preço alto a ser pago em curto prazo, tanto no campo pessoal como no ambiente corporativo.
Assistiu a uma reportagem de TV estarrecedora? Ouviu um “grande especialista” do rádio dizendo que o Brasil irá sofrer muito com a crise na Europa? Sentiu que depois de ler uma matéria de sua revista de negócios favorita, o medo bateu fortemente?
CALMAAAAAAAAAAAAA!!!!
Respire fundo e analise a veracidade destas informações, pois até mesmo os melhores órgãos de imprensa também contribuem voluntária e involuntariamente no papel de espalhar o temor.
Lembre-se que no Brasil o movimento petrolífero está cada vez melhor, que os mercados civil e imobiliário estão em franco crescimento, que o setor de serviços (telefonia móvel e fixa, TV a cabo) está cada vez mais presente entre os brasileiros e principalmente: lembre-se que em função dos eventos esportivos que virão em breve, o Brasil movimentará até 2014 o equivalente para garantir mais uma pedra na robusta muralha financeira que estamos construindo. Isso sem citar outros diversos mercados em ascensão: treinamento, educação, estética, eletro eletrônico, publicidade, etc.
Um seleto grupo de empresários irá conduzir as suas locomotivas a todo vapor em 2014 e comemorar a calma e o equilíbrio emocional que tiveram para ignorar todos que lhes sugeriram freios “ABS” durante a crise na zona do euro de 2012.
Vocês poderão fazer parte deste grupo ou assistir aos seus concorrentes ganhando rios de dinheiro em um momento que é difícil para a Europa, por outro lado é uma das melhores oportunidades que o brasileiro já teve nas últimas duas décadas.
Se você é empresário, pense nisso.
Se você é colaborador, questione o empresário que você representa sobre isso.
Faça sua escolha, o cronômetro já foi ligado e o tempo pode ser amigo ou inimigo, depende de nós!!!
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