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O óbito da mediocridade - por Professor Paulo Sérgio Buhrer

31/01/2013 10:54

Infelizmente, muitas carreiras e negócios têm falido por que impera a cultura do mais ou menos. Muita riqueza que viria à tona está submersa no lodo da mediocridade.

Vemos, frequentemente, colaboradores realizando trabalhos medíocres, deixando escapar por entre os dedos grandes oportunidades de crescimento. Não fazem benfeito o mínimo para que foram contratados, e não percebem que é isso que impossibilita de darem o brinquedo novo para o filho, de realizarem aquela viagem dos sonhos com a família, ou, simplesmente de terem a dignidade de pôr à mesa o pão de cada dia.

O pior é que atitudes como essas não prejudicam apenas quem as têm, mas sim, a todos os componentes da equipe, e, claro, todo o resultado da empresa.

Tenho visto centenas de carreiras afundarem porque os profissionais adotaram a cultura do mais ou menos. Às vezes, só porque a promoção esperada não veio em seis meses, muitas pessoas começam a fazer mal feito seus serviços, para, pelo menos, serem demitidas e viverem um tempo do seguro-desemprego e do fundo de garantia. Não entendem que estão criando um círculo vicioso na mente, nas conexões cerebrais, que tenderá a sempre agir dessa maneira, pois ela se sente bem com o resultado. O problema é que essa “boa sensação” vira uma doença mental: a mediocridade.

Quando algo não está nos deixando satisfeitos, o que é certo fazer, antes de qualquer outra coisa, é abrir um diálogo entre as partes para esclarecer os acontecimentos e expor ideias. Se não formos ouvidos, dignamente “pedimos para sair”, e buscamos ambientes onde sejamos vistos, reconhecidos, claro, se estivermos além do nível do mais ou menos.
Isso acontece em todas as áreas. É o professor dando aula mais ou menos porque ganha pouco, é o mecânico consertando carros mais ou menos pelo fato de detestar a profissão que exerce, o médico prescrevendo qualquer medicamento sem realmente se preocupar com a vida do paciente, pelo fato de seu pai ter imposto que se tornasse médico, quando, na verdade, gostaria de ser vocalista de uma banda. E, lógico, há os que fazem mais ou menos por pura preguiça, por falta de comprometimento com a empresa e pessoas.

Mas são apenas os colaboradores que fazem coisas mais ou menos? Obviamente que não. Há muita gente competente sendo esquecida nas empresas porque a liderança é medíocre. São chefes, do tempo das cavernas, onde impera a cultura do chicote, da gritaria, como se isso trouxesse mais produtividade, vendas e lucro. Há donos de empresas implantando a cultura do mais ou menos na mente dos seus colaboradores, dizendo, por exemplo, que em vez de usar um material de alta qualidade, para colocarem “qualquer coisa só para tapar o buraco”, imaginando que isso trará lucro, e não se dão conta de que atitudes como essas só levam à derrocada.

Penso que a fonte disso tudo é que as pessoas não estão preocupadas com o próximo. O atendimento, numa grande parcela das empresas, é frio, onde o vendedor se esquece que por detrás do bolso do cliente há um ser humano, com necessidades que precisam ser supridas, e, na imensa maioria das vezes, não é de produtos ou serviços, e sim, de atenção, de sensação de importância, que fique claro que a empresa não o vê como uma cifra. O cliente sabe que terá que pagar pelo que foi buscar, entretanto, com toda a certeza, ele abre a carteira com menos resistência quando se sente valorizado como pessoa.

Precisamos do óbito do mais ou menos. Temos que entrar nos projetos da nossa vida para arrebentar a boca do balão, fazermos algo tão benfeito que finquemos nossa marca como o prego deixa a sua na madeira quando é pregado.

Talvez, o segredo do sucesso seja sempre dar o seu melhor, naquilo que você estiver fazendo agora. Não importa se isso é o amor da sua vida, afinal, o amor da vida da gente é aquilo que nos dá dignidade e a capacidade de honrar os compromissos e realizar sonhos.

Se fizer o seu melhor e não for reconhecido, fique tranquilo: o problema não é você, é o lugar ou as pessoas com quem se relaciona. Ou seja, é só procurar outro lugar e levar você até lá.

Grande abraço, faça seu melhor, fique com Deus, sucesso e felicidades sempre.

Professor Paulo Sérgio Buhrer
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