Artigos sobre comportamento, vendas, liderança, motivação e diversos temas ligados a desenvolvimento humano

Clique na aba LIVRO DE VISITAS, deixe uma mensagem dizendo sobre qual assunto você gostaria de ler em um artigo e nós escreveremos exclusivamente para você!

www.arteesucesso.com.br
11 2592-9382 - Fixo
11 9 9507-2645 - Móvel
edilson@arteesucesso.com.br

A vida nas torres: o condômino tem dificuldade em “se vender”, por Edilson Menezes

24/08/2012 15:56

A realidade vivencial em condomínios, destaque até mesmo em programas de TV dedicados a sanar divergências entre moradores, não é fácil.

Juntamos no interior de paredes circunvizinhas pessoas de credos, crenças, hábitos, preferências e comportamentos diferentes. Em geral, é uma bomba-relógio que explode facilmente, fazendo com que o síndico seja alvo principal de todos os moradores insatisfeitos nas reuniões, que já comparecem nelas com a característica má vontade.

Quanto maior o condomínio, maiores serão os problemas. As pessoas já têm uma dificuldade natural de entender o sistema de crenças alheio e conviver em sociedade aberta, que dirá então quando as reunimos em espaços de convivência obrigatória e paga. Ou seja, cada morador tende a pensar: “além de passar raiva, ainda pago caro por isso!”.

É um cenário quase sempre caótico. As pessoas estão sempre com pressa, reclamando do elevador, do porteiro, do barulho, das instalações, das taxas, da vida, das crianças, de tudo e de todos. Ocorre que elas não param em sua rotina para imaginar o que, como, quando e porque poderiam fazer algo diferente em prol de uma convivência mais tranquila, pois é mais fácil manter o dedo em riste para o vizinho do que apontá-lo em nossa direção. É mais confortável observar o reflexo do erro do vizinho do que o reflexo de nosso espelho.

Os condôminos sabem muito bem o que querem, só que dificilmente pensam sobre o que NÃO QUEREM. Você vê alguém que vive em condomínio e diz “hoje eu não quero confusão com o meu vizinho”? Normalmente os condôminos que você conhece dizem “se aquele vizinho nojento mexer comigo hoje, ele vai ver só uma coisa!”

As pessoas estão saindo de casa armadas. Não exatamente com armas de fogo, mas munidas de intolerância, incompreensão, raiva, stress, soberba, desânimo, ingratidão, péssimo humor, tristeza e muitos outros sentimentos que carregam consigo por conta da forte pressão que recebem da vida. É importante ser bom profissional, bom pai ou mãe, bom líder, bom amigo, bom marido ou esposa, etc. Ao sair de casa se sentindo pressionadas pela vida e armadas até os dentes com os sentimentos citados e outros tantos mais, quem quer que seja encontrado no caminho recebe alguns “tiros”. No caso de condôminos, a situação tende a se agravar, pois os vizinhos se encontram a todo instante e armas são disparadas umas contra as outras diariamente, num ciclo sem fim.

É chegada a hora de as pessoas reaprenderem a vender o melhor de si: a sua imagem, as suas idéias, as suas convicções. A cada dia estamos nos especializando em vender nossa raiva, nossas frustrações e desaprendendo a arte de vender nossa alegria, nossa essência e nossa sociabilidade.

Não existe uma fórmula miraculosa para resolver conflitos em definitivo e trazer a paz de forma generalizada. Os tais cinco ou sete passos para o sucesso, para viver em harmonia, para amar ao próximo, ficam muito bem dispostos nos livros de auto-ajuda, que de fato podem até ajudar as pessoas por oferecer algumas horas de reflexão, que são rapidamente esquecidas, pois de nada adianta ler auto-ajuda sem agir.

É importante assumir comportamentos novos, indolores, altamente conciliatórios e entender como funcionam as pessoas que interagem conosco, o que as leva a adotar atitudes que desaprovamos e porque estamos constantemente prontos para entrar em atrito, como vulcões cujas atividades são impossíveis de serem monitoradas previamente.

Se você conduzir seu relacionamento com os vizinhos com carinho e generosidade, invariavelmente terá novas munições em suas armas: amor, tranquilidade, compartilhamento, tolerância, compreensão e muitos outros sentimentos.

E então?

Com que tipo de munição a sua arma será carregada?

A escolha, como sempre, é apenas sua!

Visite nosso site: www.arteesucesso.com.br