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Assédio moral em vendas, por Edilson Menezes

06/08/2012 17:31

Você já sofreu assédio moral no trabalho?

E você que lidera pessoas: tem certeza de que nunca praticou assédio moral contra colegas, mesmo que involuntariamente?

A maioria das pessoas responde “não” taxativamente a estas perguntas, primeiro porque o termo assusta, é pesado, parece que há a necessidade de se encher a boca de ar para pronunciá-lo: ASSÉDIO MORAL.

Como este assunto ainda engatinha em seus primeiros doze anos no Brasil, a comunidade empresarial parece pensar que ele apenas serve para se criar fóruns de discussão, programas televisivos e projetos de lei que visam embelezar os direitos trabalhistas.

Permita-me dizer que quem pensa assim está errado. Não quero aqui gerar discórdia entre empregados e patrões, ao contrário: a proposta é gerar entendimento, pois a maioria dos vendedores sofrem ou já sofreram assédio moral sem sequer perceber.

Já vi muitas reuniões “motivacionais” onde líderes soltam suas preciosas pérolas:

- A todo instante um de vocês quer sair pra resolver problemas do filho!
- Eu falo, ensino tudo certinho pra vocês. Basta eu virar as costas e fazem tudo errado de novo. Parecem crianças!
- Estou te passando este cliente importante, tenha cuidado com o atendimento. Se ele reclamar de você, é demissão na hora!
- Estamos recebendo muitas devoluções. Reuni vocês aqui para dizer que a partir de hoje vamos cobrar o frete de devolução do vendedor!
- Atenção mulherada: A empresa está precisando de todos nós. Não quero ver nenhuma de vocês chegar aqui amanhã e dizer que está grávida, hein?
- A partir de hoje o vendedor Carlos não faz mais parte da empresa. Se eu pegar alguém falando com ele por telefone, mando pro RH na mesma hora!
- Vamos fazer uma brincadeira. Quem não bater a meta este mês, vai servir café por uma semana para aqueles que superarem a meta!

Estes comportamentos ou outros semelhantes e humilhantes, sem exceção, senhoras e senhores, caracterizam o assédio moral. Ainda que você os adote sem más intenções, visando o bem da equipe, chegou a hora de você parar, pensar e encontrar formas assertivas de motivá-la, pois agindo desta forma, você não terá retorno algum.

Antes que faça o empresário representado por você parar nos tribunais, ou que você mesmo, caso seja o dono da empresa, vá visitar o homem de toga, MUDE. Sempre há tempo para deixar de ser chefe e se tonar líder, deixar se ser patrão e se tornar empresário e principalmente: deixar de ser carrasco e se tornar mais humanitário.

Os efeitos físicos e emocionais do assédio moral praticado a longo prazo afastará por motivos médicos os melhores vendedores da empresa, seja por depressão, distúrbios digestivos ou quem sabe uma coleção de outros problemas relacionados.

Se isso acontecer, esteja certo de que você poderá ter problemas, pois a maioria das regiões brasileiras já possui leis rígidas e a cada dia coleciona-se um número maior de indenizações trabalhistas cujo objeto das ações é o assédio moral.

Duas escolhas: Você pode entender, respeitar, admirar e motivar os seus profissionais. Com isso, terá uma equipe comprometida, fiel e feliz. Ou pode humilhar, pilhar, tiranizar e assediar moralmente a sua equipe. Com isso, terá as vendas cada vez menores, a equipe cada vez mais desmotivada e assumirá riscos cada vez maiores de ser processado.

A escolha, como sempre, é apenas sua!

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