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Novo ano: FÉ ajuda ou atrapalha a evolução? - por Edilson Menezes

26/12/2013 18:29

NOTA IMPORTANTE: Este artigo é metafórico, não defende nenhuma religião e sim a capacidade do ser humano em ter fé, ainda que por si.

Você já percebeu como nosso corpo se manifesta para despertar a fé? Cada pessoa reage de uma maneira: mãos se juntam, olhos se fecham, joelhos procuram o chão para uma prece, cabeça se ergue como a vislumbrar o céu, mãos se separam com as palmas viradas para cima, dedos se cruzam, dentes se travam…

 

Quando elevamos o pensamento em busca da fé, seja ela qual for, corpo e mente, partes de um só conjunto, se preparam para buscar ou resgatar a essência que profissionais consideram por sucesso, pais por êxito educacional, apaixonados por amor, disciplinados por recompensa e assim por diante.

 

Sem fé, qualquer sonho se torna difícil desde o primeiro passo e a vitória parece sem gosto, pois se não houve a necessidade de ACREDITAR, qualquer ser vivente também conseguiria.

 

Chegamos ao ponto crucial da reflexão: se representamos 7 bilhões de pessoas dotadas de fé vivendo neste lindo planeta, parece sensato presumir que todas deveriam ter êxito.

 

Talvez os leitores mais críticos argumentem que temos de subtrair deste total uma boa gama de pessoas mais céticas. Atendendo previamente a este apelo, digamos que 6 bilhões possam ter sua fé honrada e desta forma conseguir trabalho melhor, família mais unida, vida mais saudável e quem sabe até o lugar ao sol tão sonhado por muitos, sob a ótica financeira.

 

Se a fé de todos funcionasse, o planeta entraria em colapso estrutural, seria uma sociedade 100% próspera financeiramente, com saudável expectativa de vida acima de 150 anos, incapaz de se separar no casamento e muito equilibrada na carreira.

 

Ciente de que haveria este problema, afinal o mundo tal qual o compreendemos foi construído com os pilares da dualidade entre bem e mal, amor e ódio, sucesso e fracasso, a fé viu-se obrigada a estabelecer “critérios de atendimento”. Ao dividir as pessoas entre aquelas que teriam seu pleito atendido e as outras, a fé parece ter firmado tríade e invisível acordo com a humanidade, que por sua vez concordou. Vemos o reflexo deste trato imperando ainda hoje:

 

A fé como vício

 

Depender da fé é quase um crime. “Sentar-se ao trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar”, como diria Raul Seixas, é um atentado a preciosidade da vida e uma negligência diante do passado remoto, já que para nascer precisamos sobrepujar 300.000 milhões de espermatozoides. Então cabe perguntar:

Lutamos tanto a fim de estar aqui e fazer parte destes 7 bilhões de seres humanos para futuramente administrar nossas vidas sem atitude, alheios a determinação e dependentes da fé?

 

Ao deparar-se com tal indagação, quis a fé que o ser humano aprendesse a “se virar”.

 

Percebeu que muitas pessoas tinham causas justas, acreditavam e pediam, por exemplo, pelo fim da fome e sede mundial, pelo fim das guerras ou qualquer forma de violência. Ofereciam o melhor de si a favor do ser humano, tinham muita fé na humanidade, amavam animais, eram gentilíssimas e pediam pouco para si. Quis a fé que tais pessoas formassem a primeira ordem de atendimento e as colocou na fila 1.

 

A segunda fila ficou reservada para pessoas que tinham muita fé somente nos intervalos de um ano para outro, época em que costumavam pedir fervorosamente por mudanças. Experiente, a fé já havia reparado que estas se empenhavam, por seus próprios esforços, somente nos três primeiros meses e depois ficavam totalmente dependentes de fé, sem ações práticas.

 

Por terceiro e último, a fé identificou pessoas que costumavam pedir para ganhar mais dinheiro a qualquer preço, sob o pretexto de serem mais felizes desta maneira. Decidiu colocá-las na última linha de atendimento e fazê-las andar em círculos por décadas, ganhando e gastando, para que assim pudessem perceber que o dinheiro faz parte da felicidade, mas não pode norteá-la.

 

Desde que a fé tomou tal decisão polêmica, o ser humano alega estar sempre “correndo atrás” de dinheiro.

 

Tenho uma pergunta a lhe fazer para o ano vindouro:

Em qual fila você estará?

 

A escolha, como sempre, é apenas sua!

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Fonte: Novo ano: FÉ ajuda ou atrapalha a evolução? | Portal Carreira & Sucesso