Se eu me calo e observo, me torno parceiro do silêncio.
Se eu grito diante do inevitável, é minha compreensão quem cala.
Quando me castigam, ofereço o silêncio de meu pensamento.
Quando grito, o carrasco se torna mais forte.
Se o desequilíbrio gritou comigo, é porque eu lhe abri a porta.
Se a dor me vitimou, é porque meu silêncio não conseguiu contê-la.
Quando calo, o equilíbrio é rei em mim.
Quando grito, a dor aproveita a janela aberta.
Se o silêncio requer de mim muita disciplina, significa que jamais me calei.
Se eu deixei a vida me aprisionar, ninguém escutará meus gritos.
Quando me observo, o silêncio de minha alma é imperativo.
Quando a alma cala e observa, a liberdade me é devolvida.
Se eu calar por um único instante, eis que será deveras difícil.
O silêncio é como um espelho: límpido e verdadeiro.
Ajuda a ver as coisas como elas são, por dentro e por fora,
e mostra a única pessoa que pode me fazer feliz: EU!
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